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Avenida Liberdad333bet fortune tiger -e- Uma via contra a mão do mundo

Na COP28,333bet fortune tiger - em Dubai, o Governador do Pará defendeu a "Floresta Em Pé" como prioridade nas discussões climáticas. Em sua participação no painel “Transição econômica para a Amazônia”, realizado no pavilhão do Consórcio dos Governadores da Amazônia-Legal, Helder afirmou que: “A COP tem o objetivo de deixar um legado de infraestrutura para Belém e para a região metropolitana, mas, além disso, também tem um legado que é o mais importante de todos: o ambiental, que não será apenas para o Estado do Pará, mas para toda a Amazônia. Toda a agenda que temos, tem também a obrigação de inserir o legado floresta”.

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No entanto, distante da atenção e do olhar de observadores internacionais, Helder Zahluth Barbalho, criador de boi e representante da oligarquia agrária regional que mais desmata a Amazônia, planeja construir um outro legado florestal, sob o alicerce da destruição, do desmatamento e da violação de direitos socioambientais. Hidrovia Tapajós Teles Pires, Derrocada do Pedral do Lourenço, Ferrovia Ferrogrão, Ferrovia Norte Sul, Refinaria North Star, Refinaria Belo Sun e até a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas são grandes projetos econômicos que geram crises de ansiedade generalizada nos ambientalistas, mas aqui nos referimos a outro legado.  

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Na Amazônia, na cidade de Belém do Pará existe um lugar que é a morada de encantaria e protegido secularmente pela força ancestral, que nos trouxeram até aqui. Este lugar é uma região nativa, conhecida como antigo Engenho Murucutu, originalmente ocupado pela nação indígena Tupinambá no contexto de Levante de 1617. Localizado à margem direita do rio Guamá, guarda em si mananciais de água doce que abastecem a cidade, santuários à fauna e flora, sítios arqueológicos desconhecidos e que resiste em silêncio à constante ameaça de ocupação deletéria pelo interesse Colono Capitalista.

Ao mesmo tempo em que fala ao mundo sobre preservação e Floresta em Pé, o Governador do Pará caminha em direção oposta! Enquanto discursa aos líderes mundiais sobre a floresta e sua preservação, uma pavorosa ameaça ronda o futuro e o legado florestal do Território Ancestral Murucutu. Uma ameaça em rota de colisão aos interesses ambientais e que se aproxima velozmente nos rumores de um plano de abertura e construção de uma rodovia expressa, bizarra estrada de rodagem que pretende rasgar o remanescente ambiental, romper o Cinturão Institucional que protege a floresta e, finalmente, abrir caminho para entrega gradual do patrimônio ambiental à exploração de seus recursos, violação de direitos e perda de identidade sociocultural das comunidades tradicionais... reduzindo 406 anos de ocupação do território, às “Ruínas do Murucutu”.

O mesmo Governo que apela desesperadamente para se apresentar ao mundo como protetor da natureza (com a realização da Conferência Mundial do Clima em Belém) é o mesmo que mostra suas garras de desenvolvimento e dentes afiados no progresso para entrega da floresta à sanha de sua alcateia corporativista, aparelhada no agronegócio e no lucro a qualquer custo. 

O projeto ironicamente intitulado “Eco Rodovia Liberdade” consiste na implantação de uma rodovia expressa de mão dupla, com duas faixas e acostamento nos dois sentidos, totalizando 14,5km de extensão, com trecho inicial na Avenida Perimetral, indo a Rodovia da Alça Viária, no município de Marituba. Com a proposta de rasgar ao meio a Área de proteção Ambiental Metropolitana de Belém, criada por Decreto Estadual em 1993, para proteção dos mananciais Água Preta e Bolonha que abastecem a cidade e o Parque do Utinga, ponto turístico de conservação de espécies animais e vegetais.

O governo defende que a Rodovia Liberdade tem o único objetivo de diminuir o número de acidentes e o fluxo de veículos da BR-316, como alternativa de entrada e saída da Região Metropolitana de Belém. No entanto, são argumentos que não justificam o impacto ambiental, são apenas subterfúgios do discurso de Estado, a serviço do empresariado oligárquico para fragmentar e aniquilar a Área de Proteção Ambiental para o avanço de um outro modelo de uso da terra e de seus recursos.

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